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Epidendrum

Originários da América tropical e subtropical, os epidendrums gostam de calor e de ambientes úmidos. Contudo, os que encontramos com maior frequência são capazes de se adaptar a condições de cultivo um pouco menos favoráveis.

Seus pseudobulbos, muito alongados e com folhas em toda sua extensão, lembram as hastes do bambu.

Apelidos: orquídea estrela, orquídea crucifixo.

 

Espécies e variedades

E. difforme, E. ibaguense (terrestre), E. latifolium,

E. pseudepidendrum,

E. radicans (terrestre).

 

Tipo de crescimento: simpodial com pseudobulbos em forma de hastes um pouco bojudas.

Temperaturas ideais: 18° C a 25° C de dia, 14° C a 16° C à noite.

Diferença dia/noite: 5° C a 7° C.

Duração da floração: um a dois meses.

Período da floração: do verão ao outono.

Periodicidade da floração: variável.

Cores: branco, rosa, amarelo, laranja, vermelho.

O melhor lugar em sua casa: janela de sacada que dê para o norte.

 

Durante a floração

Acomodar

 

Entre meados de setembro e meados de abril, coloque uma persiana ou uma cortina entre o seu epidendrum e a janela para protegê-lo do sol entre 11h e 16h.

Coloque o vaso de maneira que a superfície do substrato fique bem iluminada, na altura da janela.

 

Regar

Cada vez que a superfície do substrato ficar seca, imerja o vaso por alguns minutos em um balde de água sem calcário, em temperatura ambiente, e deixe a água escorrer antes de colocar a orquídea de volta em seu cachepô.

 

Fora dos períodos de crescimento de novos pseudobulbos, você pode deixar o substrato secar mais (ele ficará mais leve) entre duas regas, mas os pseudobulbos não devem criar rugas.

 

Mantenha uma atmosfera bastante úmida em torno de seu epidendrum, colocando próximo dele uma fonte decorativa ou um nebulizador de interior, pois essa orquídea gosta de uma umidade ambiente de 50% a 60%.

 

Após a floração

Podar

 

Elimine sucessivamente as flores murchas, de baixo para cima.

Quando todas elas forem retiradas, corte as hastes florais o mais próximo de sua base.

 

Adubar

Durante o período de crescimento dos novos rebentos (após a floração), adicione um adubo específico para orquídeas (à venda em lojas especializadas) a cada segunda rega. Depois, quando os novos rebentos tiverem alcançado um tamanho semelhante aos que já floresceram (em altura e diâmetro), use-o a cada três regas.

 

Replantar

A cada dois anos, no momento em que ao menos um novo pseudobulbo estiver se formando, tire seu epidendrum cautelosamente do vaso. Elimine o máximo das partículas de substrato presas entre as raízes, sem machucá-las.

 

Os epidendrums dividem-se em dois grupos:

 os terrestres, cultivados em uma mistura de 30% de casca de pinheiro de granulometria média, 40% de terra vegetal, 20% de bolinhas de argila expandida e 10% de areia;

• os epífitos, que preferem uma mistura de 80% de casca de pinheiro de granulometria média e 20% de bolinhas de argila da mesma granulometria. Umidifique bem a mistura antes de trocar o vaso.

 

Elimine os pseudobulbos secos (enrugados), ou um ou dois dos mais antigos que já perderam suas folhas, cortando-os da planta com uma tesoura de jardinagem bem afiada.

 

Escolha um vaso de um diâmetro de 1 cm a 2 cm maior que o anterior.

Ponha uma camada de alguns centímetros de substrato bem úmido. Coloque a planta no centro, com o rizoma (a parte que liga os diferentes pseudobulbos) 2 cm abaixo da borda.

 

Encha o espaço vazio com o substrato, socando-o de vez em quando com uma varinha inserida verticalmente no lado oposto da planta, para não machucar as raízes e o rizoma. Este último deve ficar acima da superfície.

 

Após a troca do vaso, apoie as hastes, amarrando-as juntas em uma varinha.

Use um barbante maleável do tipo ráfia.

 

Espere o lançamento de novas raízes, duas a três semanas mais tarde, antes de regar. Limite-se, no meio-tempo, a borrifar a superfície do substrato com água sem calcário em temperatura ambiente.

 

Multiplicar o epidendrum

O epidendrum pode ser reproduzido por divisão da touceira inicial de pseudobulbos assim que estiver bastante denso. O período de crescimento, quando aparecem novas hastes bambusiformes, é o mais favorável.

 

Na troca do vaso, use uma tesoura de jardinagem ou uma faca bem afiada e desinfetada com álcool para cortar a planta em duas ou três partes que devem conter: hastes que já floresceram, mas que ainda estejam bem verdes, raízes e ao menos um novo rebento.

 

Plante cada parte imediata e separadamente. Coloque-as em um lugar com condições de vida ideais. Borrife a superfície do substrato para mantê-lo bem úmido até o nascimento das novas raízes. Depois, cultive cada novo epidendrum da mesma maneira que a planta adulta.

Fonte: Le Page, Rosenn

ABC das Orquídeas

São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2016

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